Hipertensão arterial sistêmica (HAS) caracteriza-se por elevação sustentada da pressão arterial (PA), e aumenta a incidência de aterosclerose, associando-se com maior incidência de cardiopatia isquêmica, doença cerebrovascular, vascular renal e vascular periférica. Além disso, por meio da sobrecarga crônica de trabalho imposta ao ventrículo esquerdo, a hipertensão arterial sistêmica é causa de cardiopatia hipertensiva, etiologia comum de insuficiência cardíaca, e causa freqüente de insuficiência renal.
As doenças cardiovasculares são a causa mais frequente de mortalidade materna indireta, ou seja, devido a enfermidades não obstétricas. Os distúrbios hipertensivos da gestação incidem em 7,5% das gestantes brasileiras.
Considera-se como hipertensão arterial na gravidez a constatação de uma pressão arterial sistólica (PAS) > 140 mmHg e/ou pressão arterial diastólica (PAD) > 90 mm Hg, medida em paciente sentada e em repouso.
Existem várias classificações descritas para os distúrbios hipertensivos na gravidez. Uma das mais utilizadas é a do grupo de trabalho do National High Blood Pressure Education Program (NHBPEP), atualizada no ano de 2000, que classifica os distúrbios hipertensivos na gestação em hipertensão crônica, pré-eclâmpsia (PE)/ eclâmpsia, hipertensão crônica com pré-eclâmpsia sobreposta e hipertensão gestacional .
Estudo de coorte brasileiro evidenciou, entre 4892 mulheres estudadas, 367 (7,5%) com distúrbios hipertensivos na gestação, sendo 4,0% com hipertensão crônica, 2,3% com PE/eclampsia, 0,7% com hipertensão transitória e 0,5% com PE/eclampsia sobrepostas.
A hipertensão arterial percebida antes da 20ª semana de gravidez
ou que persiste 12 semanas pós-parto é classificada como hipertensão arterial sistêmica (HAS )crônica, não-específica da gestação. Essas pacientes em geral têm HAS essencial.
A pré-eclâmpsia (PE) é a doença hipertensiva específica da
gravidez (DHEG), que manifesta-se após a 20ª semana de gestação, com a presença de proteinúria significativa. Os principais fatores de risco para o seu desenvolvimento são: hipertensão crônica, primigestação, diabetes, colagenose, raça negra, obesidade e trombofilias.
O risco de uma hipertensa crônica desenvolver pré-eclâmpsia sobreposta (PES) é 25%, e de uma hipertensa crônica grave desenvolver PES é 75%. Acredita-se que gestantes com hipertensão transitória são propensas a desenvolver HAS essencial no futuro.
As doenças cardiovasculares são a causa mais frequente de mortalidade materna indireta, ou seja, devido a enfermidades não obstétricas. Os distúrbios hipertensivos da gestação incidem em 7,5% das gestantes brasileiras.
Considera-se como hipertensão arterial na gravidez a constatação de uma pressão arterial sistólica (PAS) > 140 mmHg e/ou pressão arterial diastólica (PAD) > 90 mm Hg, medida em paciente sentada e em repouso.
Existem várias classificações descritas para os distúrbios hipertensivos na gravidez. Uma das mais utilizadas é a do grupo de trabalho do National High Blood Pressure Education Program (NHBPEP), atualizada no ano de 2000, que classifica os distúrbios hipertensivos na gestação em hipertensão crônica, pré-eclâmpsia (PE)/ eclâmpsia, hipertensão crônica com pré-eclâmpsia sobreposta e hipertensão gestacional .
Estudo de coorte brasileiro evidenciou, entre 4892 mulheres estudadas, 367 (7,5%) com distúrbios hipertensivos na gestação, sendo 4,0% com hipertensão crônica, 2,3% com PE/eclampsia, 0,7% com hipertensão transitória e 0,5% com PE/eclampsia sobrepostas.
A hipertensão arterial percebida antes da 20ª semana de gravidez
ou que persiste 12 semanas pós-parto é classificada como hipertensão arterial sistêmica (HAS )crônica, não-específica da gestação. Essas pacientes em geral têm HAS essencial.
A pré-eclâmpsia (PE) é a doença hipertensiva específica da
gravidez (DHEG), que manifesta-se após a 20ª semana de gestação, com a presença de proteinúria significativa. Os principais fatores de risco para o seu desenvolvimento são: hipertensão crônica, primigestação, diabetes, colagenose, raça negra, obesidade e trombofilias.
O risco de uma hipertensa crônica desenvolver pré-eclâmpsia sobreposta (PES) é 25%, e de uma hipertensa crônica grave desenvolver PES é 75%. Acredita-se que gestantes com hipertensão transitória são propensas a desenvolver HAS essencial no futuro.
Fonte:http://sociedades.cardiol.br/sbc-rs/revista/2005/05/Artigo11.pdf
Postado por: Emerson Maranhão.
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