sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Placas Fibrogordurosas

Ateroma, placa ateromatosa e ainda placas fibrogordurosas são sinônimos de uma doença que acomete milhares de pessoas por todo o mundo.
As lesões são encontradas na camada íntima do vaso lesado. Estas placas obstruem o lúmen vascular e enfraquecem a camada média subjacente.
Estrias gordurosas são as lesões iniciais que correspondem às lesões endoteliais. Essas altereações podem ser causadas por vírus os quais provocam a liberação de ICAM, VCAM, moléculas de adesão na resposta inflamatória e imunológica, que atraem monócitos à área da lesão. Estes monócitos, ao chegarem migram para camada média da artéria (do vaso onde estão), havendo assim diferenciação celular e iniciando o processo de acumulo de gordura, caracterizando uma degeneração lipídica. Nesse ínterim, as células musculares lisas da camada média migram para camada íntima, logo abaixo das células endoteliais, e lá inicia-se a produção de uma MEC. Estas células musculares lisas migram também para a região onde se forma a placa ateromatosa, recobrindo-a, servindo assim de proteção ao ateroma.
Estas placas surgem primeiramente nas artérias elásticas (aorta, artérias carótidas e ilíacas) e nas artérias musculares de grande e médio calibres (artérias coronárias e poplíteas). Além disso, há uma notada frequência da doença arterosclerótica sintomática, a qual acomete mais frequentemente as artérias que irrigam o coração, o cérebro, os rins, e as extremidades inferiores (acidentes vascular encefálico). Aneurismas da aorta e doença vascular periférica (gangrena das pernas) são as principais consequências da arterosclerose.

Postado por Rodolpho Nóbrega



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