domingo, 28 de fevereiro de 2010

Comunicação interventricular




Defeito cardíaco na parede que divide os ventrículos, caracterizado por uma comunicação ou abertura. A localização mais comum é na região perimembranosa. É a mais comum de todas as cardiopatias congênitas. Nesse defeito ocorre a mistura de sangue do lado direito com o do lado esquerdo e vice versa, causando sobrecarga do coração e maior influxo do pulmão. Se não for tratado pode levar a aumento do coração,arritmia e hipertensão pulmonar. O ecocardiograma auxilia no diagnósatico mais detalhado do defeito.

O tratamento é cirúrgico.

A forma moderada é assintomática e diagnósticada pela presença do sopro. A forma grande causa alterações hemodinâmicas, cianose e Icc.

Postado por: Nara Juliana (Biomedicina 348.6)

Comunicação interatrial


A comunicação interatrial é uma cardiopatia congênita caracterizada por uma abertura entre os átrios, que permite a passagem do sangue do átrio esquerdo para o átrio direito. Pode ser causada por defeitos no Ostium secundum (forame oval), no seio venoso, no Ostium primum, seio coronário ou por átrio único (quando não há nenhuma septação interatrial).

O fluxo sanguíneo do AE para o AD resulta em um aumento da saturação de oxigênio em AD, VD e tronco pulmonar. O fluxo pulmonar aumentado leva a um aumento da resistência arteriolar pulmonar e insuficuiência cardíaca direita.

Pode ser diagnosticada por ECG e seu tratamento é apenas cirúrgico.

A comunicação interatrial tipo ostium secundum corresponde a cerca de 10-12% de todas as cardiopatias congênitas , sendo uma das lesões mais freqüentes na prática
clínica. Por ser uma cardiopatia com hiperfluxo pulmonar, resultante de uma sobrecarga de volume de câmaras direitas, e não de pressão, raramente leva a sintomas significativos na faixa etária pediátrica . O diagnóstico geralmente é sugerido pela presença de sopro cardíaco ejetivo em foco pulmonar e 2ª bulha com desdobramento constante e fixo em criança com crescimento pôndero-estatural normal. Classicamente, na radiografia de tórax são encontrados área cardíaca discretamente aumentada, hiperfluxo pulmonar e abaulamento do tronco pulmonar. O eletrocardiograma geralmente mostra sobrecarga de ventrículo direito.
Postado por: Nara Juliana (biomedicina 348.6)

Tetralogia de Fallot


A tetralogia de Fallot é uma doença cardíaca genética rara que deixa a pele de todo o corpo do bebê de coloração azul, o que se denomina cianose.

Isso acontece devido a uma série de defeitos no coração que não permite que o sangue volte ao pulmão para ser oxigenado e mantên-se circulando sem oxigênio. Os sintomas da doença podem interferir no crescimento e no desenvolvimento normais da criança.

A reparação cirúrgica é necessária e consite na correção dos defeitos da aorta, do coração e da artéria pulmonar, e dependendo do grau da cianose (falta de oxigênio do sangue) a intervenção cirúrgica pode acontecer logo ao nascer ou mais tarde durante a infância. Porém a administração de oxigênio e de morfina e propranlol podem reduzir ou evitar a ocorrência episódios de piora súbita, devido ao choro ou mesmo apenas o esforço para evacuação.

Na tetralogia de Fallot, a passagem de saída estreitada do ventrículo direito do coração reduz o fluxo sangüíneo para os pulmões e o sangue pobre em oxigênio (azul) do ventrículo direito passa para o ventrículo esquerdo e a aorta através do defeito septal e circula pelo corpo.
Referência:http://www.tuasaude.com/tetralogia-de-fallot/
Postado por: Nara Juliana (biomediciina 348.6)

Transposição das grandes artérias


Neste defeito congênito do coração, a aorta (a arteria principal que carrega o sangue ao corpo) origina-se do ventriculo direito e a arteria pulmonar (a arteria que carrega o sangue com baixo teor de oxigênio aos pulmões) do ventriculo esquerdo, resultando em uma circulação em paralelo.
Porque as grandes artérias estão invertidas, a aorta carrega o sangue pobre em oxigênio do ventriculo direito para o corpo. E do mesmo modo a arteria pulmonar carrega o sangue oxigenado do ventriculo esquerdo de volta aos pulmões. Para que a criança sobreviva, eles devem ter alguma comunicação entre o lado direito e o lado esquerdo do coração em outro nível para permitir que o sangue oxigenado alcance o corpo. Mesmo que haja mistura do sangue oxigenado e não oxigenado, ela não é frequentemente adequada para sustentar a vida por um período de tempo prolongado. Os bebês com transposição são extremamente azuis no nascimento.
O procedimento cirúrgico mais comum para corrigir este defeito é chamado uma operação de troca arterial ou Operação de Jatene . Isto é, as arterias principais “são invertidas ”. A aorta é conectada ao ventriculo esquerdo. Isto permite que o sangue rico em oxigênio seja bombeado ao corpo.
A arteria pulmonar é conectada ao ventriculo direito. Isto permite que o sangue com baixo teor do oxigênio vá aos pulmões onde pode ser oxigenado. Outros defeitos cirúrgicos podem também ser corrigidos , como a comunicação entre os lados esquerdos e direitos do coração que foram necessários para a sobrevivência.

Postado por: Nara Juliana(Biomedicina 348.6)

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Placas Fibrogordurosas

Ateroma, placa ateromatosa e ainda placas fibrogordurosas são sinônimos de uma doença que acomete milhares de pessoas por todo o mundo.
As lesões são encontradas na camada íntima do vaso lesado. Estas placas obstruem o lúmen vascular e enfraquecem a camada média subjacente.
Estrias gordurosas são as lesões iniciais que correspondem às lesões endoteliais. Essas altereações podem ser causadas por vírus os quais provocam a liberação de ICAM, VCAM, moléculas de adesão na resposta inflamatória e imunológica, que atraem monócitos à área da lesão. Estes monócitos, ao chegarem migram para camada média da artéria (do vaso onde estão), havendo assim diferenciação celular e iniciando o processo de acumulo de gordura, caracterizando uma degeneração lipídica. Nesse ínterim, as células musculares lisas da camada média migram para camada íntima, logo abaixo das células endoteliais, e lá inicia-se a produção de uma MEC. Estas células musculares lisas migram também para a região onde se forma a placa ateromatosa, recobrindo-a, servindo assim de proteção ao ateroma.
Estas placas surgem primeiramente nas artérias elásticas (aorta, artérias carótidas e ilíacas) e nas artérias musculares de grande e médio calibres (artérias coronárias e poplíteas). Além disso, há uma notada frequência da doença arterosclerótica sintomática, a qual acomete mais frequentemente as artérias que irrigam o coração, o cérebro, os rins, e as extremidades inferiores (acidentes vascular encefálico). Aneurismas da aorta e doença vascular periférica (gangrena das pernas) são as principais consequências da arterosclerose.

Postado por Rodolpho Nóbrega



domingo, 21 de fevereiro de 2010

Principais causas da Insuficiência Cardíaca (IC)


A principal causa da insuficiência cardíaca é a isquemia cardíaca ou o infarto do miocárdio. infarto significa morte tecidual, que no caso do coração se refere a parte do músculo cardíaco. Logo, quanto mais extenso for o infarto, mais músculo morrerá, consequentemente ,mais fraco fica o coração.Se o infarto necrosar uma grande área o paciente morre por falência da bomba cardíaca.
Outra causa comum da insuficiência cardíaca é a hipertenção não tratada, quando o paciente apresenta uma pressão arterial elevada, o coração precisa fazer mais força para vencer essa resistência e distribuir o sangue pelo corpo. Como todo músculo quando exposto a um estresse, a parede dos ventriculos começam a crescer e ficar mais fortes. É a hipertrofia cardíaca. O coração hipertrofiado pela hipertensão apresenta as paredes mais grossas , consequentemente com menos espaço para o ventrículo se encher de sangue. Apesar de estar mais musculoso , o coração se enche menos e por isso bombeia menos sangue a cada batida (sístole). Essa é a fase de insuficiência cardíaca diastólica, ou seja, o coração não conseque se encher na diástole, período de relaxamento do coração que ocorre entre as sístoles (contrações cardíacas).
Outra causa comum na insuficiencia cardíaca são as doenças das válvulas do coração. Sempre que uma válvula cardíaca apresenta alguma alteração, seja congênita ou adquirida durante a vida (endocardite,febre reumatica, calcificação das válvulas, etc..), o coração começa a ter dificuldades de bombear o sangue, iniciando-se o processo de dilatação semelhante ao da hipertenção.
Existem várias outras doenças que causam insuficiência cardíaca, quase todas se encaixam em um dos exemplos acima de isquemia/ lesão muscular/ estresse cardíaco, são elas:
  • Tabagismo
  • Diabetes
  • Obesidade
  • Alcoolisco
  • Amenias crônicas
  • Uso de drogas
  • Doenças auto imunes (LUPUS)
  • HIV / AIDS
  • Amiloidose
  • Sarcoidose
  • Infecções virais
  • Doenças pulmonares
  • Embolia pulmonar
(Dr.Pedro Pinheiro-http//www.mdsaúde.com/2009/02/insuficiencia-cardíaca.html) Postado por: Albertina Deodato de Brito em 21 de fevereiro de 2010, às 20:12hs.

INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CONGESTIVA


A insuficiência cardíaca congestiva(ICC)é um problema grave e crescente de saúde pública em todo o mundo, sendo a via final comum da maioria das cardiopatias. Apesar dos avanços científicos e tecnológicos e de melhores condições socioeconomicas terem possibilidado o aumento da longevidade da população geral e dos cardiopatas, tem-se registrado aumento da incidência de ICC no Brasil e no mundo.
A incidência e prevalência de ICC estão claramente aumentadas nos países industrializados, principalmente em pacientes com mais de 60 anos com múltiplas co-morbidades e continua sendo responsável por um número significativo de hospitalização.O Brasil tem o envelhecimento populacional mais rápido do mundo e as projeções indicam que, em 2025, o país terá a sexta maior população de idosos, aproximadamente 30 milhões de pessoas (15% da população total). O aumento do número de idosos deverá resultar na multiplicação dos casos de ICC, particularmente aquela com função sistólica preservada.(FJFB Reis, AMS Fernandes,RL Bahia,V,...Gazeta Médica da...,2008-gmbahia.ufba.br).
Postado por : Albertina Deodato de Brito em 21/02/2010, às 18:02hs

INSUFICIÊNCIA CARDÍACA ESQUERDA

Os efeitos clínicos morfológicos da insuficiência cardíaca esquerda(ICE) resultam primeiramente de um represamento progressivo ao sangue dentro da circulação pulmonar e das consequências da redução do fluxo e da pressão sanguínea periféricos.

Aspectos clínicos:
Dispnéia(falta de ar) geralmente é a primeira e mais significativa queixa de pacientes com insuficiência cardíaca esquerda; a tosse também costuma acompanhar a insuficiência cardíaca esquerda devido ao transudato de liquído para dentro dos espaços aéreos. Com o avanço do impedimento cardíaco, os pacientes desenvolvem dispéia quando deitados(a chamada ortopnéia);isto ocorre devido ao aumento do retorno venoso a partir das extremidades inferiores e pela elevação do diafragma durante a posição supina. A ortopnéia tipicamente melhora com o ato de sentar ou de ficar em pé, por isso, tais pacientes geralmente dormem sentados com tronco na posição vertical. A dispnéia paroxística noturno é uma forma particulamente expressiva de falta de ar que ocorda os pacientes praticamente sufocando.
Outras manifestações de insuficiência ventricular esquerda incluem coração aumentado(cardiomegalia), taquicardia, terceira bulha cardíaca e estertores finos nas bases pulmonares, produzidos pelas respirações através dos edemas pulmonares alveolares. Com a dilatação ventricular progressiva, os músculos papilares são deslocados em sentido lateral, causando regugitação mitral e murmúrio sistólico. A dilatação crônica subsequente do átrio esquerdo frequentemente é acompanhada por fibrilação atrial, que se manifesta por um ritmo cardíaco"irregularmente irregular".

INSUFICIÊNCIA CARDÍACA DIREITA
A insuficiência cardíaca direita(ICD) geralmente é consequência da suficiência cardíca esquerda; qualquer aumento na pressão da circulação pulmonar inevitavelmente produz maior sobrecarga no lado direito do coração. A insuficiência cardíaca direita isolada é menos comum e ocorre em pacientes com doença intríseca do parênquima pulmonar e ou da vasculatura pulmonar, resultando em hipertensão pulmonar crônica (corpulmonale). Ela também pode ocorrer em pacientes com doença da valva tricúspide ou pulmona.

Aspectos clínicos:
Enquanto os sintomas da insuficiência cardíaca esquerda são causados principalmente pela congestão e pelo edema pulmonar, a insuficiência cardiaca direira pura tipicamente causa poucos sintomas respiratórios. Por outro lado, existe congestão venosa portal e sistêmica, o aumento hepático e esplênico, edema periférico, derrame pleural ascite. É importante enfatizar, no entanto, que na maioria dos casos de descompensação cardíaca crônica, os pacientes aprentam ICC biventricular acompanhando as sídromes clínicas de ambas as insuficiências cardíacas, direita e esquerda. Conforme a ICC progride, os pacientes podem se tornar francamente cianóticos, devido a redução da pressão de perfusão tecidual.

TALYTA RÚBIA, SOCORRO ALINE, KADDYJA MARIA E ALCIENE.

AVANÇOS NO DIAGNÓSTICO DA INSUFICÊNCIA CARDÍACA




As principais disfunções cardiovasculares frequentemente culminam na insuficiência cardiaca, uma consequência extremamente comum de muitas forma de cardiopatia.
Na insuficiência cardiaca o coração é incapaz de bombear sangue numa frequência proporcional as necessidades metabólicas dos tecidos ou só pode fazê-lo com uma pressão de enchimento elevada.
(Robbins Pathologic Basis of Disease - 6ª ed)
Serão discutidos aqui os pricipais exames disponiveis no diagnóstico laboratorial da IC:
  • Peptídeo natriurético cerebral B (BNP)
  • Radiografia do tórax
  • Eletrocardiograma
  • Eletrocardiografia dinâmica - HOLTER
  • Estudo eletrofisiológico intracavitário
  • Avaliação funcional e de qualidade de vida
  • Ecodopplercardigrafia
  • Cardiografia nuclear e outros método de imagem
  • Avaliação hemodinâmica e angiocardiográfica
  • Avaliação hemodinamica a beira do leito
  • Biopsia endomiocárdica

(BARRETTO, Antonio Carlos Pereira et al. Arq. Bras. Cardiol. [online]. 2002, vol.79, suppl.4, pp. 1-30. ISSN 0066-782X).

Postado por: Albertina Deodato de Brito, em 21/02/2010 às 10:50hs

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Miocardite (doença inflamatória do miocárdio )


A miocardite pode estar relacionada com diversas causas como infecções, perturbações metabólicas ou ingestão de substâncias tóxicas, porém a origem mais comum desta doença é uma síndrome viral. Alguns vírus implicados em miocardite incluem gripe, herpes simples, varicela, hepatite, Epstein-Barr e citomegalovírus.

Quadro clínico: é variável, mas pode apresentar-se como uma enfermidade não específica, caracterizada por fadiga e dispnéia moderada, insuficiência cardíaca congestiva ou morte súbita.
A maioria de casos de miocardite é subclínica e o paciente nunca busca assistência médica durante a enfermidade aguda.
O intervalo de tempo típico entre o início da enfermidade viral e envolvimento cardíaco é de duas semanas!

Suas sintomatologias são:
Febre, fadiga, dores musculares, dor de tórax, taquipnéia e taquicardia.


Socorro Aline,Talyta Rúbia,Kaddyja Maria,Alciene

INSUFICIÊNCIA CARDÍACA


O QUE É ?


Ocorre quando o coração não consegue mais desempenhar uma ou ambas funções eficientemente.Logo a insuficiência cardíaca pode ser do coração esquerdo,direito ou de ambos.



COMO SURGE ?


Sua principal causa é a isquemia cardíaca ou o infarto do miocardio. Outra causa comum de insuficiência cardíaca, dentre outras, é a hipertensão não tratada.



QUAIS SÃO OS SINTOMAS ?


Variam de acordo com a câmara do coração acometida e da gravidade do caso. O principal é a fraqueza e o cansaço aos esforços,nas fases avançadas da insuficiência cardíaca, o paciente pode se cansar com tarefas simples como tomar banho e pentear o cabelo. Outro sintoma típico é a falta de ar ao deitar, muitos doentes com insuficiência cardíaca não toleram ficar muito tempo deitado.
Socorro Aline,Talyta Rúbia,Kaddyja Maria,Alciene
Insufiência Cardíaca

- Etiologia:
*Hipertensão alta ou moderada; hipóxia;diminuição do trabalho cardíaco;tabagismo; alcoolismo; falta de exércicio(sedentarismo); lipídeos e carboidratos excessvos na alimentação.

-Patogenia
* Se o distúrbio inicial for grave, o débito cardíaco não se mantém e o resultado é choque cardiogênico agudo com risco de vida.

-Curso Clínico
* Dispinéia de esforço; dispinéia de decúbito; dispinéia paroxística noturna; congestão venosa; perfusão arterial não adequada de órgãos vitais; retençaõ de sódio e água por consequência da má perfusão arterial dos rins.

-Macroscopia
*Não há alteração aparente.

-Microscopia
* Eritema; trombose; edema; fibrose; hipóxia.


Talyta Rúbia, Socorro Aline, Kaddyja, Alciene.