domingo, 21 de março de 2010

ALTERAÇÕES HISTOPATOLÓGICAS NA INSUFICIÊNCIA CARDÍACA

Portadores de doença arterial coronariana e disfunção ventricular esquerda grave podem se beneficiar da cirurgia de revascularização do miocárdio. Muito se tem debatido quanto à apropriada seleção dos pacientes que devem ser submetidos ao procedimento. Nosso estudo mostrou, que a análise individual de três variáveis histopatológicas, adquiridas por biópsias endomiocárdicas no transoperatório e no pós operatório tardio de revascularização do miocárdio, em pacientes com disfunção ventricular grave, foi insuficiente para predizer quem se beneficiaria com incremento na fração de ejeção ventricular esquerda após o procedimento. Contudo, a combinação de alterações histológicas, indicando menor grau de remodelamento, associou-se a uma melhora na função ventricular no período pós-operatório.

Nossa população é uma típica coorte de pacientes com cardiomiopatia avançada, caracterizada por disfunção ventricular esquerda grave e importante limitação funcional por insuficiência cardíaca congestiva. Para esses pacientes, apesar do desenvolvimento da terapia medicamentosa, o prognóstico continua sombrio6,7. Assim, a cirurgia de revascularização tem ganho destaque como importante opção terapêutica, devido ao progresso de técnicas operatórias e de proteção miocárdica14. Luciani e cols estudaram 143 pacientes com fração de ejeção <>15. No presente estudo, a mortalidade perioperatória, até 30 dias da cirurgia, foi de 8.3% (dois pacientes).

POSTADO POR: Maria Albertina Deodato de Brito,em 21 de março de 2010 às 21:30hs

REFERÊNCIA:http://www.scielo.com/scielo.php?pid

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